sexta-feira, 12 de março de 2010
RAPSÓDIAS DE AMOR CIGANO (Terceiro fragmento)
Sou pastor de teus sonhos pelo vale de minha
insônia... Nos murmúrios dos rios te conduzo
enquanto é noite ainda... e festejamos a vinda
do amor na aurora que ao amor foi prometida...
Ciranda de quimeras! Teu coração de menina
em meus abraços é o prenúncio de outra vida...
Tu pedirás que eu volte!... E voltarei, querida!
E trôpego já tarde em meus trêmulos sentidos
despertados nos lençóis febris de minha carne
– esse repasto de delírios em amálgama retida...
Ô, quantas horas e dias de exílio se arrastaram
no relógio do tempo que levou a minha vida!...
A. Estebanez
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sexta-feira, 12 de março de 2010
RAPSÓDIAS DE AMOR CIGANO (Terceiro fragmento)
Sou pastor de teus sonhos pelo vale de minha
insônia... Nos murmúrios dos rios te conduzo
enquanto é noite ainda... e festejamos a vinda
do amor na aurora que ao amor foi prometida...
Ciranda de quimeras! Teu coração de menina
em meus abraços é o prenúncio de outra vida...
Tu pedirás que eu volte!... E voltarei, querida!
E trôpego já tarde em meus trêmulos sentidos
despertados nos lençóis febris de minha carne
– esse repasto de delírios em amálgama retida...
Ô, quantas horas e dias de exílio se arrastaram
no relógio do tempo que levou a minha vida!...
A. Estebanez
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